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Calopsita – Saiba mais sobre a ave e como obtê-la

A calopsita está entre as aves mais frágeis, belas e dóceis dentre todas as espécies.

Além disso, ela pode ser facilmente encontrada em várias casas de pássaros e nos mais diversos lares.

Porém, mesmo se tratando de uma espécie tão vista e conhecida, esta ave ainda consta com muitas dúvidas, principalmente aos entusiastas de aves que ainda não se aventuraram em ter um pássaro em casa.

Justamente por isso, hoje nós preparamos este guia completo que tira todas as suas dúvidas sobre a calopsita, explicando mais sobre essa importante e linda ave.

Vamos lá?

Principais características da calopsita

Também conhecida como caturra, a calopsita é muito popular no país por ser uma espécie bem dócil e igualmente bela.

Além disso, ela pode ser adestrada e imitar alguns sons, assim como papagaios e periquitos que, inclusive, pertencem à mesma ordem, a Psittaciformes.

Sobre a possibilidade de imitar sons, as calopsitas são bem apegadas e, geralmente, podem ser adestradas quando inseridas no mesmo lar desde cedo.

Por isso, aves mais velhas dificilmente imitam barulhos frequentemente ouvidos ou nomes.

Em relação às características físicas, essas aves medem entre 30 a 32 centímetros e possuem uma cauda longa e uma crista única, sendo o traço mais marcante do pet.

As cores variam bastante e predominam a canela e o perolado nas casas de pássaros.

Porém, ainda assim é possível encontrar a ave em cinza ou totalmente branca, popularmente conhecida por lutino.

Essa coloração esbranquiçada se dá pela falta de melanina na pele e dificilmente pode ser encontrada em todo petshop.

As cores também servem para diferenciar algumas características das aves. Por isso, vale destacar alguns pontos:

Calopsita canela

Calopsita Canela

As Calopsitas Canela têm patas, olhos e bico mais claros, e são mutações comuns criadas em cativeiros.

Fora isso, vale destacar que os machos têm cores mais escuras, enquanto as fêmeas têm tons mais vivos e claros.

Calopsita perolada

Calopsita perolada

Uma das mutações mais bonitas da ave é a pérola, entretanto, ao contrário de outras mutações, esta possui cores individuais em cada uma das penas.

Na prática, essa variação tem uma falha na melanina e por isso há um tipo único de pintas no corpo do animal.

Fora a cara da ave, a crista e as asas têm riscos de tons amarelados que tornam essa a principal característica desta mutação.

Por fim, essa mutação impacta diferente os machos e as fêmeas. Isso porque, os machos podem normalizar a melanina e corrigir essas “falhas”.

Por outro lado, as fêmeas ficam a vida toda com os pontinhos.

Calopsita cinza

Também conhecida como normal e selvagem, a Calopsita Cinza mantém a cor mais comum na fauna e indica que não há muitas mutações.

Aves deste tipo têm as bordas das asas brancas e o corpo costuma ser cinza.

Para diferenciar os machos e as fêmeas, é preciso notar a cabeça.

Enquanto as fêmeas têm a cabeça cinza com leves tons amarelados e as manchas são mais suaves, os machos têm a cabeça bem amarela e com manchas vermelhas, próximos aos tons alaranjados.

E essa não é a única diferença, as caudas das fêmeas possuem riscas amarelas que se intercalam entre preto ou cinza, já as caudas dos machos se limitam ao cinza.

Calopsita lutino

calopsita lutina

Por fim, a Calopsita Lutino é a única que sofre com problemas com a melanina.

Por conta da ausência de pigmento, os pés, o bico e os olhos ficam com uma aparência mais rosada, já as penas ficam brancas, embora possam se amarelar durante os anos.

Vale destacar que todas as mutações acima podem ser lutina, tendo cores e características diferentes.

De onde surgiu esta ave?

A calopsita surgiu na fauna da Austrália, na Oceania. Mesmo assim, por muito tempo os entusiastas da ave pensaram que a espécie era nativa da Holanda.

Essa confusão se deu por conta do nome científico, Nymphicus Hollandicus, que significa “deusa da Holanda”.

Porém, isso de nada tem relação com a origem da ave e não se trata nada além de uma má interpretação.

Até chegar ao Brasil, a ave passou por centenas de lares e países antes de ser legalmente comercializada em nosso território.

De acordo com registros históricos, o inglês John Gould foi o responsável por levar e apresentar as calopsitas aos ingleses no ano de 1840.

Anos mais tarde, mais precisamente em 1949, as aves já eram cruzadas e populares nos Estados Unidos.

Inclusive, a primeira mutação registrada aconteceu no mesmo ano no estado da Califórnia.

A partir deste ponto, muitas calopsitas entraram ilegalmente no país. Felizmente, já na década de 70, o país se organizou e sistematizou a entrada de novas aves.

Com isso, a venda legal cresceu e rapidamente se popularizou nos mais diversos lares brasileiros.

Como cuidar da calopsita em casa?

A calopsita é considerada um pet doméstico e por isso pode ser adqurida por qualquer família.

Porém, como qualquer outro animal, há cuidados e atenções especiais para manter o pet sempre com uma ótima saúde.

A seguir você confere os três principais cuidados a se tomar com a sua calopsita!

Calopsita cinza

1. Evite sementes e priorize ração extrusada

Geralmente, a alimentação das calopsitas é a base de sementes e no máximo alguns vegetais.

Embora você possa usar como recompensa, as sementes são muito gordurosas e não têm a quantidade ideal de minerais, aminoácidos e vitaminas.

Para suprir a necessidade nutricional do pet, o ideal é usar ração extrusada e compor o restante do cardápio com frutas, legumes e verduras verdes.

Para facilitar a alimentação, você consegue fatiar tudo e aquecê-los para o animal.

2. Não dê banhos forçados

Muitos tutores relatam dificuldade na hora de higienizar uma calopsita. Isso acontece, porque o banho não deve ser debaixo de mangueiras ou torneiras com muita pressão.

Dependendo da personalidade da ave, o ideal é utilizar sprays e toalhas úmidas na hora de dar banho.

Caso contrário, o pet pode se afogar e tentar fugir em alguma oportunidade.

3. Preste atenção no manejo

As calopsitas são aves ágeis e bem ativas. Justamente por isso, é fundamental que a atenção seja redobrada quando a ave estiver fora da gaiola.

Por serem frágeis, qualquer esbarrão pode desencadear algum trauma no pet.

Quanto custa uma calopsita?

O preço da calopsita varia entre 100 a 450 reais e, por se tratar de um pet de estimação exótico, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), pode ser facilmente comercializado.

Fora os gastos com a compra, a gaiola para o pet fica entre 150 a 2.000 mil reais de acordo com o modelo e o tamanho.

Além disso, a ração extrusada custa, em média, 25 reais por quilo.

Conclusão

A calopsita é um pet lindo, dócil e muito amigável. Em comparação com outras aves, como Cacatua, Arara Canindé, papagaios e periquitos, ela se destaca por não apresentar nenhum risco para crianças.

Calopsita adora crianças

Sem dúvidas alguma, esse pet está entre os principais para se ter em casa.

Porém, os custos iniciais com gaiola e a compra em si são relativamente altos. Felizmente, uma vez adquiridos, a alimentação não custa mais do que 50 reais ao mês.

Além disso, vale destacar também os pontos positivos do pet.

Assim como outras aves, as calopsitas podem ser adestradas e até aprender algumas frases e sons. Isso encanta qualquer convidado e torna o ambiente bem mais leve.

Fora isso, a beleza da calopsita é única. Independente da mutação, toda espécie é linda e conta com uma pelagem que deixa todo apreciador de aves de boca aberta.

Tendo tudo isso em mente, os custos iniciais até parecem pequenos com tantas possibilidades que se abrem ao ter uma calopsita em casa.

Porém, na dúvida, vale procurar outras aves, tais como papagaios e os periquitos.

E aí, já conhecia todas estas curiosidades sobre as calopsitas? Tem alguma curiosidade que você conhece e não falamos? Escreva nos comentários!

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