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Conheça as principais vacinas para cachorro

Começando no desmame e o acompanhando por toda vida, as vacinas para cachorro são importantíssimas. Elas cumprem um papel primordial na manutenção da saúde dos pets.

Muita controvérsia acompanha o assunto. Mas sabemos que ninguém melhor que nosso veterinário para ajudar nosso pet a viver mais.

Hoje, conversaremos sobre a importância das vacinas para cachorro. Ao final, conheceremos as principais doenças prevenidas por meio delas.

Você me acompanha?

Vacinar é um ato de amor

Vacina para Cachorro

As vacinas para cachorro não são mero luxo tampouco exagero. Elas se encarregam de proteger o filhote logo após o desmame.

Ao nascer, o filhote é protegido imediatamente pelos anticorpos da mãe. Porém, quando ela não foi vacinada antes, a imunização é mais baixa.

Algumas doenças, embora não letais, causam sofrimento e complicações graves. Muitas das quais comprometerão o animal por toda a vida.

Vacinado, o filhote não apenas garante a própria saúde como contribui com a barreira imunológica coletiva.

Se quer saber mais sobre ela, falamos na matéria sobre vacinas para gato. No entanto, permita-me comentar.

A barreira imunológica coletiva é composta pelo conjunto de cães vacinados. Eles por não portarem os vírus em seu organismo, bloqueiam todo o ecossistema.

Cães de rua e filhotes desmamados e/ou não vacinados acabam sendo protegidos por essa barreira coletiva. Contudo cada animal voluntariamente não vacinado a enfraquece.

Desse modo, as vacinas para cachorro são ferramentas no pacto social de preservação da vida. Abrir mão delas corresponde a dar permissão consciente para o retorno delas.

Raiva mata! Mas não só ela

A raiva canina é uma doença catastrófica. Além de vitimar nossos pets, ela infecta também humanos. E, caso não saiba, o óbito recai sobre praticamente 100% de suas vítimas.

E há vários meios de prevenir a raiva. Porém o acaso é criativo. De todas, nenhuma empata a proteção fornecida pela vacina antirrábica.

Com uma simples injeção, é possível proteger a vida de seu animal. Essa doença causa muita dor e sofrimento. A morte é inevitável, e acaba ocorrendo em pouquíssimos dias.

A quase erradicação da raiva é uma conquista da comunidade humana. Por meio das vacinas para cachorro, a doença, hoje, é muito controlada. Mas casos ocorrem constantemente.

Por isso, mostre que ama sua família e seus pets: não abra mão das vacinas para cachorro.

Conhecendo as principais vacinas para cachorro

Além da antirrábica, citada acima, há outras vacinas para cachorro essenciais. Elas preservam a saúde de seu pet e contribuem para a imunidade coletiva.

Estas vacinas para cachorro colaboram com o controle de zoonoses. São doenças as quais podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos.

Além das vacinas essenciais, há as que são chamadas não-essenciais. Elas previnem doenças mais raras. Sua administração depende do estilo de vida e da região em que o pet vive.

Temos, ainda, as vacinas consideradas não recomendadas. Nelas, os riscos da administração só se justificam em casos muito específicos.

Conheçamos, então, cada uma dessas vacinas pela categoria.

Vacinas para cachorro consideradas essenciais

Infelizmente, não há uma legislação em vigor que as torne obrigatórias. Porém a ética nos comove a trata-las assim, mesmo sem peso legal.

A obrigação de administrar dá-se pelo amor e respeito aos pets em geral.

Neste grupo, junto à antirrábica — que combate a já mencionada raiva canina — temos as polivalentes.

São polivalentes as vacinas para cachorro que imunizam para várias doenças. Tudo com uma única injeção.

Desse modo, não só o custo é reduzido. Reduz-se, também, a quantidade de intervenções. Os cães agradecem!

Neste grupo de polivantes temos: V8, V10 e V12. A decisão por qual administrar deve caber ao veterinário após avaliação da saúde do pet.

Vacina V8 para cachorro

A vacina V8 imuniza seu cão para as seguintes doenças:

  • Cinomose: trata-se de uma virose muito triste, que afeta cães não vacinados. Ela provoca paralisia e, se não tratada, leva ao óbito. Deixa graves sequelas;
  • Parvovirose: atacando o coração e o trato gastrointestinal, provoca grande sofrimento. Pode vir a ser fatal, se não tratada;
  • Hepatite infecciosa: ataca o fígado do pet, causando febre, vômitos, diarreia e sangramento. A desidratação é especialmente perigosa para filhotes;
  • Adenovirose tipo 2: compromete gravemente o trato respiratório canino. Tosse, depressão e apatia são seus principais sintomas;
  • Parainfluenza: doença respiratória contagiosa, pode evoluir para traqueobronquite infecciosa, causando muito sofrimento;
  • Coronavirose: é, também, chamada gastroenterite contagiosa. Provoca descamação e comprometimento do trato intestinal. Diarreias desidratam o pet;
  • Leptospirose em dois tipos: possui fácil contágio para seres humanos. Ratos são vetores importantes. Há comprometimento agudo do fígado e rins.

Vacina V10 para cachorro

A v10, por sua vez, age contra todas as doenças contempladas pela V8. Ainda, possui, em sua fórmula, imunização para outros dois tipos de leptospirose.

Ambos podem comprometer seres humanos que têm contato com o pet.

Vacina V12 para cachorro

Seguindo o mesmo princípio, a V12 possui imunização para as doenças contempladas pela V10. Todavia há inclusão de outros três tipos de leptospirose.

Vacinas para cachorro tidas como opcionais

As vacinas para cachorro não essenciais são de administração opcional. O profissional identificará os riscos pautando-se em aspectos geográficos.

Não solicite aplicação por conta própria. Nem o faça por si. Confie a decisão ao veterinário. E, se receber orientação, não tarde.

Vacina contra leishmaniose — a doença de calazar

É especialmente necessárias em regiões com grande presença de hematófagos. Pernilongos são os principais vetores da doença.

Essa questão torna área de maior risco os litorais e regiões sertanejas. Os interiores do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste merecem destaque.

Animais contaminados facilitam a contaminação dos seres humanos. Os mosquitos picarão o animal e, mais tarde, o humano. Ocorre, aí, a infecção.

Vacina contra a tosse dos canis

Essa é uma das vacinas que imuniza para as várias formas de tosse canina.

É especialmente recomendadas para animais que frequentam sociedades caninas. Seja canis, pet shops, hotéis, exposições ou competições.

Uma das forma da doença pode ser transmitida para humanos. Principalmente quando seu sistema imunológico estiver afetado.

Vacina contra a giárdia

A última das vacinas para cachorro opcionais é contra a giárdia. Doença muito debilitante que afeta o intestino.

Diarreias e vômito provocam desidratação. Se não tratada, a doença evolui para um quadro fatal.

Vacinas não recomendadas

Por sua diversidade e raridade de requisição, não serão listadas. Apenas reconheça o papel importantíssimo do veterinário na definição da administração.

As vacinas para cachorro não recomendadas possuem mais riscos para o animal. Por isso atenção às indicações médicas.

Caso haja reações, avise ao especialista.

Cuidados ao administrar vacinas para cachorro

Como qualquer outro medicamento, as vacinas para cachorro possuem riscos e benefícios. Porém não se preocupe. Especialmente nas essenciais, o risco maior recai sobre as reações.

Nestes casos, basta conversar com o veterinário e compreender se algo precisa ser feito. Normalmente, as reações cessam com o tempo. E não tardam.

Colocando na balança, os benefícios são extremamente superiores a um mal estar temporário.

Contudo, antes mesmo de administrar as vacinas para cachorro, é importante estar atento. Para imunização adequada, o cão deve estar saudável.

Diarreias, vômito, sangue na urina ou tosses devem ser avisados. O mesmo vale para perda de peso, letargia e películas sobre os olhos.

Quando as vacinas para cachorro podem ser administradas

Em primeiro lugar, bebês com idade inferior a 45 dias não podem ser vacinados. O leite materno se encarrega de mantê-los imunes.

Porém, após este período, as vacinas para cachorro já devem ser administradas. O período correto, por convenção, é ao final do segundo mês de vida. Cerca de 60 dias.

Na primeira vacinação, o animal receberá as seguintes vacinas: dose única da antirrábica e primeira dose da polivalente.

Lembre-se que a decisão sobre qual polivalente aplicar cabe ao veterinário. E os mesmo vale para outras não essenciais recomendáveis ao seu pet.

A vacinas polivalentes, na primeira aplicação, devem receber de 3 a 4 reforços. Eles são realizados mensalmente, seguindo orientação médica.

Porém isso não basta para a saúde dos pets. Anualmente, tanto a antirrábica quanto as demais devem receber reforço. Nestes casos, a polivalente é aplicada apenas uma vez.

Cão adulto nunca vacinado

Quando se adota um cão adulto nunca vacinado, a administração será a mesma. Uma dose de antirrábica mais três a quatro doses de polivalente.

Porém, se há dúvida sobre o histórico do animal resgatado, tenha calma. Peça ajuda ao veterinário. Ele, provavelmente, orientará duas doses da polivalente por segurança.

Cuidados com filhotes nunca vacinados

Se você tem medo de sair com seu filhote nunca vacinado, preciso dizer: você faz muito bem. Afinal, sem a imunização das vacinas para cachorro, ele está em risco constante.

O chão está todo repleto de dejetos. Fezes de outros cães e gatos, de ratos, morcegos… Há um sem fim de sujeira espalhada pelo caminho do cachorro.

Filhotes, por sua curiosidade natural, querem cheirar tudo. E isso é terrivelmente problemático.

Antes do fim da primeira vacinação (cerca de cinco meses), nunca o leve para passear. Mantenha-o em casa e apenas saia para os reforços das vacinas para cachorro.

Isso pode salvar a vida dele!

E, se algum animal já sofreu com alguma dessas doenças em sua casa, cuidado! Os contaminantes ainda podem estar presentes no piso.

E então? Como está a carteirinha de vacinação do seu amigo? Em dia? Se sim, parabéns! Você é um tutor muito responsável.

Entretanto, se não estiver, corra e consulte seu veterinário. Preserve a vida e a saúde de seu cãozinho. É sua obrigação!

Fique com a gente para mais matérias cheias de conteúdo e experiência. É um prazer imenso ter você conosco.

E, se ficou alguma dúvida, basta falar conosco no campo de comentários.

Até logo, pet lover!

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