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Conheça as principais vacinas para cachorro

As vacinas para cachorro são muito importante para garantir a saúde do seu pet. Isso porque são elas que garantem uma proteção contra as principais doenças que acometem os cães.

Dessa forma, é preciso estar ciente de que vacinar o cachorro é um ato não somente de amor, mas de responsabilidade que todo tutor precisa fazer.

Com toda essa onda de ideias antivacinas que surgiram nos últimos tempos, você pode estar se perguntando: será que é mesmo seguro dar vacinas para cachorro?

A resposta é um enorme e redondo: SIM! As vacinas são seguras e extremamente necessárias.

Pode parecer até que é um “gasto”, mas é um dinheiro muito bem investido. Isso porque, com as vacinas, você evita que seu cachorro pegue doenças que, além de poderem reduzir seu tempo de vida e piorar muito seu bem-estar, também representarão gastos para você.

Tratar doenças sai muito mais caro do que vacinar cachorros!

Proteção para todos

Vacina para Cachorro

Também é essencial ter em mente que a vacinação dos pets não é um ato isolado, que atua somente no seu cachorro. Trata-se de uma estratégia de saúde coletiva. 

Ao vacinar seu cachorro você o protege de doenças, evita que essas doenças sejam transmitidas a outros cachorros e também pode evitar que algumas doenças sejam transmitidas a humanos.

Além disso, sabemos que muitos dos microrganismos causadores de doenças humanas são agentes que inicialmente causavam doenças nos animais, mas que sofreram alguma mutação.

Dessa forma, ao reduzir a proliferação e circulação de microrganismos ao dar vacinas para cachorros estamos também contribuindo para reduzir as chances de mutações e formação de microrganismos causadores de doenças em humanos.

Confira também o artigo sobre vacinas para gatos.

Conhecendo as principais vacinas para cachorro

Vacina antirrábica

A raiva canina é uma doença que mata quase todos os animais infectados. Além disso, é uma zoonose, ou seja, uma doença que pode ser transmitida para humanos. Em humanos, a doença é igualmente grave e potencialmente letal.

Por isso, uma vacina que é obrigatória para cachorros é a vacina antirrábica. Devido à importância dessa doença, o uso de vacinas conseguiu quase erradicar a doença.

Da mesma forma, o governo fornece vacinação antirrábica gratuita em campanhas. Isso mostra que vacinar seu cão contra a raiva é essencial e um ato importante de saúde pública.

Vacinas para cachorro essenciais

Além da antirrábica, citada acima, há outras vacinas para cachorro que são consideradas essenciais. Essas vacinas são aquelas que todos os cães deveriam tomar, em qualquer lugar do mundo.

As vacinas essenciais são aquelas que previnem contra:

  • Parvovírus canino;
  • Vírus da cinomose;
  • Adenovirus do tipo 1;
  • Adenovírus do tipo 2.

Essas são recomendações globais, mas que podem ser adaptadas de acordo com realidades geográficas.

Lembre-se de que a vacinação de cachorros não é obrigatória por lei, mas é um ato de responsabilidade que deve ser levado a sério por todos os tutores de cachorros.

Vacinas polivalentes

Embora as vacinas essenciais englobem aqueles quatro microrganismos citados acima, as vacinas disponíveis comercialmente são polivalentes, que incluem a proteção contra outras doenças também.

No grupo das polivantes temos: V8, V10 e V12. A decisão por qual administrar deve caber ao veterinário após avaliação da saúde do pet.

Vacina V8 para cachorro

A vacina V8 imuniza seu cão para as seguintes doenças:

  • Cinomose:Provoca paralisia e, se não tratada, leva ao óbito. Pode deixar graves sequelas;
  • Parvovirose: atacando o coração e o trato gastrointestinal, pode vir a ser fatal, se não tratada;
  • Hepatite infecciosa: ataca o fígado do pet, causando febre, vômitos, diarreia e sangramento. Pode causar desidratação em filhotes;
  • Adenovirose tipo 2: compromete gravemente o trato respiratório canino. Tosse, depressão e apatia são seus principais sintomas;
  • Parainfluenza: doença respiratória contagiosa que pode evoluir para traqueobronquite infecciosa;
  • Coronavirose: é também chamada gastroenterite contagiosa. Provoca descamação e comprometimento do trato intestinal, causando diarreias, que podem gerar desidratação;
  • Leptospirose em dois tipos: possui fácil contágio para seres humanos. Nesse caso, os ratos são vetores importantes. Como sintomas, há comprometimento agudo do fígado e rins.

Vacina V10

A V10, por sua vez, age contra todas as doenças contempladas pela V8, mas inclui mais dois outros tipos de leptospirose.

Nesse caso, torna-se importante em regiões com alto risco da doença ou para cachorros com maior risco também. Cabe ao veterinário decidir qual a melhor opção para seu caso.

Vacina V12

Seguindo o mesmo princípio, a V12 possui imunização para as doenças contempladas pela V10. Todavia, há inclusão de outros três tipos de leptospirose.

Vacinas para cachorro não essenciais

Existem também algumas vacinas que são consideradas não essenciais. Porém, em alguns casos, dependendo da área geográfica, essas vacinas podem se tornar essenciais. 

Um exemplo disso é a própria vacina da raiva. Embora em países como os EUA não seja considerada essencial, aqui no Brasil ainda é. 

Lembre-se de que quem decidirá se essas vacinas são necessárias para seu cachorro é o veterinário. Siga exatamente o que ele falar.

Vacina contra leishmaniose

Essa doença é transmitida por pernilongos, que são os principais vetores. Assim, torna-se muito importante em regiões com grande presença desses insetos. 

Sendo assim, pode ser especialmente necessária em regiões de maior risco, como os litorais e regiões sertanejas. Além disso, os interiores do Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste merecem destaque.

Dependendo de sua região, essa vacina pode ser muito importante para seu cachorro. Converse com seu veterinário sobre isso.

Vacina contra a tosse dos canis

Causada pela bactéria Bordetella, a doença traqueobronquite infecciosa canina é conhecida como “tosse dos canis”.

Trata-se de uma bactéria altamente contagiosa, com transmissão por contato direto ou através do ar. Sendo assim, pode potencialmente causar surtos de doenças, especialmente em locais onde há muitos cachorros amontoados, como canis.

Por isso, a vacina contra essa bactéria é especialmente recomendada para animais que ficam aglomerados com outros cães.

Vacina contra a giárdia

A giárdia é uma doença causada por um protozoário que se instala no intestino dos cães. Sendo assim, causa sintomas como diarreia e vômito, podendo levar à desidratação.

Porém, a necessidade de vacinação contra essa doença vai depender dos fatores de risco do cão. Novamente, essa é uma decisão que deve ser tomada pelo veterinário, levando em consideração as condições individuais do cão.

Vacinas não recomendadas

Essas vacinas são aquelas cujas evidências científicas de benefícios para os pacientes são muito escassas, de forma que seu uso não é justificado.

Dessa forma, não é necessário listar essas vacinas aqui. Converse com seu veterinário se for o caso.

Cuidados ao administrar vacinas para cachorro

Por ser uma medicação, muitas vezes com microrganismos vivos, embora atenuados, os animais com sistema imunológico comprometido não devem ser vacinados.

Sendo assim, o veterinário vai fazer um exame clínico minucioso antes de aplicar as doses das vacinas em seu cachorro.

Além disso, vacinas para cachorro podem causar alguma reação após a aplicação. Geralmente, essas reações são leves e não causam nenhuma complicação.

Quando administrar as vacinas para cachorro

Os filhotes, quando nascem, recebem imunização através do colostro de sua mãe. Os anticorpos maternos ficam no corpo do filhote por um tempo.

Porém, além de protegerem os filhotes de cães, esse anticorpos maternos podem afetar a efetividade das vacinas para cachorros. Isso porque eles podem neutralizar a vacina, impedindo que esta tenha a efetividade necessária. 

Dessa forma, deve-se começar o protocolo de vacinação com seis a oito semanas de idade, repetindo a dose a cada duas a quatro semanas. 

Além disso, o animal precisa recever a a última dose da vacina precisa com 16 semanas ou mais. Dessa forma, a quantidade de doses dependerá da data do início do protocolo e qual intervalo das doses.

Depois disso, recomenda-se mais um dose de reforço com seis a 12 meses de idade. 

Sobre os reforços anuais, hoje em dia, a recomendação científica é que se faça as doses de reforço das vacinas para cachorros essenciais a cada três anos. 

Muitas vacinas possuem a recomendação na bula para reforço a cada ano. Porém, as evidências científicas mostram que isso pode não ser necessário, uma vez que devemos evitar vacinar os animais em excesso.

Mas, quem vai decidir qual o protocolo ideal para o seu cachorro, de acordo com as condições individuais dele e de sua região é o veterinário. Sempre confie no veterinário e pergunte a ele todas as suas dúvidas.

Já a vacina antirrábica precisa ser feita anualmente, sendo a primeira dose feita a partir dos três a quatro meses de idade. No Brasil, essa vacina é considerada essencial.

Vacinas para cachorros adultos

E se você adota um cachorro já adulto que nunca foi vacinado ou que tem o protocolo de vacinação desconhecido?

Você deve dar uma dose das vacinas essenciais para ele. Em geral, essa dose é suficiente. Os reforços devem ser feitos a cada três anos.

Porém, pode ser que o veterinário queira fazer duas doses, com intervalo de um mês. Mais uma vez, aqui vai depender do protocolo decidido pelo veterinário. 

Cuidados com filhotes nunca vacinados

Vacina para cachorro adultos

Os filhotes não vacinados, ainda que tenham os anticorpos maternos, ainda são muito suscetíveis a doenças. Assim, não se recomenda que você saia com ele na rua.

Não exponha seu filhote não vacinado a riscos desnecessários! Não custa nada esperar até que ele esteja pronto para enfrentar os riscos.

Converse com seu veterinário para saber quando seu cãozinho está liberado para passeios.

Considerações finais

Como visto, as vacinas para cachorro são essenciais para a proteção do seu pet, dos outros animais e das pessoas.

Por isso, não deixe de vacinar seu cachorro! Converse bastante com o veterinário para tirar suas dúvidas e siga as recomendações.

Como está a carteirinha de vacinação de seu cachorro? Comente abaixo!

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