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Você sabe como adestrar gato? Será possível?

Bem, se você quer mesmo aprender como adestrar gato, posso lhe adiantar que não é tarefa das mais simples. Porém não se engane: é totalmente possível.

Muita gente acha, por sua natureza independente, ser impossível ou não fazem ideia de como adestrar gato. Isso é um engano comum, mas nada mais que um engano.

Apenas não espere grandes trunfos, como consegue-se com os cães. Entretanto, a convivência pode ser melhorada enormemente. E certamente, comportamentos inadequados serão resolvidos.

Hoje, falaremos como adestrar gato em nome da paz doméstica. Você aprenderá a induzir o condicionamento para o bem estar de seu animal.

Vamos junto.

Por que é difícil adestrar um gato

Em primeiro lugar, gatos não são, propriamente, animais domésticos. Sua natureza jamais os permitirá abandonarem totalmente os hábitos selvagens.

Justamente por isso são animais de pouco contato e solitários. Ainda, mantém a caça como princípio de alimentação mesmo quando bem alimentados.

Sim, gatos gostam de humanos. E é totalmente possível tê-los em casa. Mas nunca se pode esquecer esse seu aspecto semissocial.

Afinal, respeitar também é amor. E compreendendo bem nossos gatos, com certeza viveremos melhor. Assim, faremos da vida deles conosco uma experiência mais prazerosa.

Quais comportamentos é possível alterar em um gato

Como Adestrar um Gato

Então, a ideia fundamental, aqui, não é ensinar grandes truques. Embora haja, por aí, adestradores capazes de fazê-lo, demanda muita experiência. Não é o caso.

A ideia de sugerirmos adestrar um gato visa bem estar familiar. Pois a relação do gato conosco deve ser pacífica. Todos devem estar confortáveis, tendo suas expectativas atendidas.

Desse modo, adestrar um gato para pequenas tarefas é mais simples e proveitoso.

ensiná-lo a usar caixa de areia é um excelente exemplo. Não arranhar os móveis e não subir nas coisas também são opções. Ainda, a técnica pode ajudar a lidar com gato agressivo.

Mas, mesmo parecendo conquistas muito pequenas, todos são aprendizados valiosos. Esses e outros comportamentos similares, resolvidos, colaboram para a harmonia do lar.

E não se esqueça: em casos extremos, com necessidades muito específicas, há alternativa. Sendo assim, basta contratar os serviços de um profissional em adestramento felino.

Também é possível encontrar bons cursos de adestramento online. Isso pode ajudar bastante.

O princípio do condicionamento para adestrar um gato

Então, adestrar um gato pode ser possível de dois modos: positivo — o ideal — e negativo — com resultados piores. Os princípios básicos de cada modo são prêmio e castigo.

Contudo há que nunca se esquecer que castigo não pode ser violência. Assim, gritos e tapas são ferramentas de tortura, não de correção.

Jogar coisas e confinamentos também devem ser entendidos como violência. Portanto atenção ao modo. Jamais permita-se agir por impulso.

A inteligência principal do processo recai em você. Então decida se quer um gato feliz e comportado ou um animal reprimido e assustado.

O condicionamento positivo

Reforço positivo é sempre a melhor opção!

Para adestrar um gato utilizando o modelo positivo, é necessário premiá-lo pelo bom comportamento. Isso pode ser feito por meio de petiscos, brinquedos ou, mesmo, carinho.

Logo que o gato age como esperado, recebe uma recompensa. Com o tempo, ele assimila a ação com o presente, e se condiciona.

Antes de tudo, é importante, aqui, é manter a atenção e rotina. O condicionamento pode facilmente ser destruído pela ruptura do processo.

Portanto olhos atentos. Especialmente no começo do processo. Não deixe furos passarem. Será mais complicado, para ele, assimilar a relação positiva entre as coisas.

Por fim, outro aspecto de adestrar um gato repousa na nossa voz. Temos que mantê-la sempre controlada, evitando sustos ou desentendimento.

Adestrar um gato positivamente requer, portanto, voz suave e carinhosa. Carinhos na cabeça, pescoço e bochechas podem ajudar seu adequado entendimento.

Adestrar um gato com suporte negativo

Ao adestrar um gato com suporte negativo, tudo funciona basicamente igual. Todavia é importante notar que a negação deve ser suporte, não puro método.

Aqui, em vez de prêmio, utilizaremos castigo. Mas, certamente deverão ser “castigos brandos”, como uma chamada ou retirada física do animal.

Privação também pode ser realizada. Porém com diligência e sempre imediatamente. Ele deve ter como perceber que perdeu o brinquedo por estar agindo mal.

Assim, “Castigar” tardiamente não resolve. O gato não vai saber por que, exatamente, está sendo punido.

Especificamente, em casos de mal comportamento, o castigo pode consistir nisto: um borrifo de água. É suficientemente incômodo para não ser ignorado. Porém não fere o animal.

Se estiver arranhando o sofá, por exemplo, o borrifo ajuda. No entanto tampouco pode falhar. Caso contrário, a assimilação da punição como resultado não acontecerá.

Quanto à voz, gritos jamais. Entendido? Jamais! Não perca a paciência. Mantenha a compostura. Sua voz deve ser firme e audível. Mas não mais que isso.

As consequências dos gritos e violência

Adestrar um gato com uso de violência fere seu emocional. Ele se sentirá inseguro, confuso e indefeso.

Certamente o resultado disso pode ser pior do que a encomenda. O gato entenderá a própria casa como ambiente hostil.

Se não acabar fugindo, ele tentará se defender. Além disso poderá se tornar mais agressivo, pode “se vingar” de você. E como? Fazendo justamente o que você mais odeia e se escondendo.

Quem trata o gato com violência e gritos deve estar preparado para tudo. Fezes e urina em roupas ou travesseiros são travessuras que indicam a revolta.

Sei que quer adestrar um gato para o seu bem e o dele. E, por isso, mesmo no processo negativo, prezará pelo bem estar do bichinho.

Assim, boa sorte nessas conquistas. A relação harmônica de vocês será maravilhosa para tudo mundo.

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