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O que fazer para lidar com um gato agressivo

Lidar com um gato agressivo, em nossas vidas, pode ser um tormento. Ataques constantes; visitas machucadas; coisas destruídas. Um verdadeiro pesadelo!

Ao inserir um gato na vida, ninguém quer passar por algo assim. E isso é, até, importante. Afinal, agressividade é sinal de que algo está errado com seu amigo.

Hoje, conversaremos sobre os aspectos da agressividade felina. Ainda, discutiremos maneiras excelentes de como lidar com um gato agressivo.

Siga-me até o final. Garanto que não irá se arrepender.

Os fatores que tornam um gato agressivo

Como diz o ditado, todo excesso esconde uma carência. E isso, obviamente, vale também diante de um gato agressivo.

Quando falamos sobre adestrar um gato, mencionei a natureza semisocial dos felinos. E é importante tê-la em mente, ao lidar com um gato agressivo.

Isso porque gatos possuem necessidades particulares. Nunca podem ou devem ser entendidos como entendemos os cães. Eles são animais completamente diferentes.

Assim, um cão tem maior vontade e interesse em nós. Evoluíram com essa finalidade. Até por isso ganharam, com razão, o título de nossos melhores amigos.

Gatos, contudo, não possuem essa dependência emocional. Amam de seu modo. Sem amarras, cobranças ou presença constante.

E isso desponta um dos primeiros grandes fatores que tornam um gato agressivo: a violação do espaço pessoal.

Um gato é um animal livre e independente. Ainda que os tenhamos em casa e os alimentemos, isso não se apaga. Permanecerão com sua vida como gostam e querem.

Contudo, diante de barreiras para sua vida livre, eles respondem. E uma das respostas é a agressividade. A necessidade de reconquistar aquilo que acham estar perdido.

Por outro lado, é possível que se torne um gato agressivo por medo. Mudança de ambiente, insegurança, perda da confiança desencadeiam esse tipo de violência.

Assim, torna-se preciso olhar atentamente, a fim de encontrar a causa.

Identificando como seu bichinho se tornou agressivo

É muito importante ter em mente que a agressividade constante não faz parte deles. Gatos são, normalmente, tranquilos e dóceis.

Desse modo, o comportamento agressivo é um sinal. Mais propriamente um alerta de que algo está errado. Esse algo é o que o transforma em um gato agressivo.

Descobrir e solucionar o motor da bagunça é tarefa que cabe a nós, tutores. E só pode ser feita com uma análise fria e precisa dos fatores de perturbação.

Seu gato ataca ou apenas vive de ameaças? Ele ataca você, sua visita ou outros animais? Ataca crianças, adultos ou não há diferença? Quando e com que frequência o faz?

Responder a essa natureza de perguntas nos ajuda a descobrir qual caminho seguir. Afinal, esses fatos nos dão dicas a respeito do que podemos fazer por ele.

Como o gato ataca — a postura do agressivo ativo

Gato Agressivo

Seu gato eriça os pelos e grunhe, ao atacar? Ele encara sua vítima por algum tempo e, só então ataca? Uma sessão de miados graves e longos precede os ataques?

Comportamentos assim correspondem a um gato agressivo ativo. Têm relação com dominação, territorialismo e defesa de bens.

Neste caso, há alguns fatores importantes a se considerar. Como, por exemplo, quem está sendo atacado.

Suponhamos que a vítima seja você. E que isso ocorra quando cozinha ou está comendo. É de se supor que os ataques correspondam a fome ou desentendimento de hierarquia.

Gato faminto é sinônimo de gato agressivo. Ele acaba por entender que ninguém dará o que ele quer e precisa. Por isso, assumirá seu papel selvagem e conquistará a comida.

Tendo uma rotina de alimentação, com quantidades pensadas, o gato saberá quando pode comer. Isso o deixará tranquilo, despreocupado de caçar para viver.

Ele não abandonará o hábito. Apenas o fará por diversão e passatempo. E, em consequência, deixará de ser um gato agressivo ativo, se for essa a causa.

Todavia também há a questão de hierarquia. Pode-se perceber quando a vítima é uma criança da casa.

No entanto é importante monitorar, também, a criança. Talvez ela tenha, um dia, agredido o animal. Isso mesmo que inconscientemente e involuntariamente.

Neste então, o gato identificará a criança como um oponente. Cada ataque bem sucedido o motiva a seguir atacando. Isso fará dele um gato agressivo.

Se não aconteceu nada antes, a questão pode ser outra: ciúmes. Especialmente se a criança chegou depois do gato, na casa.

Nesses casos, o papel de cada um, na família, deve ser esclarecido. Adestrar um gato assim visará restabelecer a paz e harmonia entre os ocupantes da casa.

Lidando com estranhos

Um gato agressivo pode ser um doce com você e sua família. Contudo, quando recebe visitas, ele se torna a fera indesejada.

Aqui, é importante saber que, talvez, o gato esteja apenas querendo te proteger. Especialmente quando a visita fala alto e se move muito.

Seu felino pode estar interpretando o comportamento como ameaçador. E, mesmo sendo sinal de que ele ama você, isso gera muito desconforto.

Busque, nesses casos, chama-lo para que veja que tudo está bem. Convide-o a tocar e ser tocado pela pessoa. Mas tendo seu espaço pessoal respeitado. Não o assedie.

No caso de um incidente, repreenda-o com firmeza. Porém sem violência. Força-lo a se esconder pode devolver a ele o entendimento de que você está no comando.

Entretanto, é muito justo perguntar: ele tem onde se esconder? Você forneceu a ele um esconderijo verdadeiramente seguro?

Se a resposta é “não”, faça isso urgentemente. Alguns gatos detestam desconhecidos. Eles se escondem imediatamente, ao notar gente estranha entrando.

Mas, se não possui esconderijo, o jeito é partir para o ataque.

Lidando com um gato agressivo passivo

Ao contrário do ativo, o agressivo passivo não enfrenta ou ataca diretamente. Não sinaliza suas intenções. Ele o faz no silêncio, usando de furtividade.

Se seu gato se esconde e, depois, ataca, há que se pensar que está sentindo medo. Saber como o gato se comunica ajuda a reconhecer por que tornou-se um gato agressivo passivo.

Na maior parte das vezes, ele está acuado. Escondeu-se, porém ainda não se sente seguro.

Oferecer a ele um verdadeiro forte será determinante para o abandono do comportamento.

Mas lembre-se: gatos também gostam de pregar peças. Se os “ataques” são sutis e leves, como puxões na calça ou golpes por baixo de algo, ele provavelmente está só brincando.

Ofereça outras alternativas de brincadeiras. E, se isso te incomodar, repreenda-o ou use o borrifo. Mas só se ele tiver alternativas para brincar. Não o deixe entediado.

Outras considerações sobre o gato agressivo

Nunca socializado, quando bebê

Há que se pensar, também, na existência de traumas ou fatores motivadores. O gato agressivo pode não saber agir de outro modo.

Se retirado muito cedo de sua mãe, o gatinho não terá recebido a primeira socialização. E ela é a mais importante de todas.

A própria gata, nas brincadeiras que faz com a ninhada, castiga-os, quando são violentos. Ela os ensina os limites da brincadeira. E pune seus excessos.

Quando isso não acontece, não há outro jeito: adestrar um gato ensinará a ele os limites aceitáveis ou não para a convivência. E o processo negativo tende a funcionar bem.

Quando sofreu traumas

Contudo, especialmente gatos resgatados, podem ter sofrido traumas antes de ganharem um lar. É uma situação muito triste, que demanda amor, atenção e paciência.

Neste caso, o gato precisa retomar a confiança nos seres humanos. Uma abordagem positiva terá frutos muito mais significativos. E o gatinho poderá começar uma nova vida feliz.

O gato que morde ao ser tocado

Ainda, há a postura do gato agressivo que apenas morde quando é tocado. E precisamos falar sobre isso um tanto.

Em primeiro lugar, o gato pode, simplesmente, não querer ser tocado. E eles são sinceros quanto a isso. Basta ler seus sinais.

E sei quão frustrante pode ser. Mas os felinos são animais sencientes, com gostos e vontades próprios. Aqui, não force a barra. Ele não é um gato agressivo. Só é ranzinza, mesmo.

Depois, há o gato que só morde quando agarrado demais. Ele até gosta de carinhos, porém não tolera exageros. Este tampouco é um gato agressivo. Só está demonstrando seus limites.

Por fim, o animal pode estar sofrendo dor física. Ao tocar, você o faz sentir dor ou desconforto físico. Leve-o, então, ao veterinário. Ele precisa muito de você, nessas horas.

Creio ter dividido contigo uma série de experiências e ensinamentos. Então, convido você a estar sempre conosco e conhecer outras de nossas matérias.

Nós amamos animais. E, por isso, pode contar conosco em tudo.

Compartilhe suas experiências, no campo de comentários. E, havendo dúvidas, basta perguntar a nós. Será um prazer te ajudar com seu gato agressivo.

Até mais, pet lover! Esperamos você por aqui outras vezes. E em breve!

Tchau tchau!

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